quinta-feira, 25 de agosto de 2016

O EdC NO PARAGUAI FOI INSPIRADOR




Sou formada em publicidade e propaganda e venho iniciando uma micro empresa, de estamparia e produtos personalizados. É meu sonho desde o ensino médio e eu venho buscando maneiras de chegar lá. Na última semana, tive o prazer de participar do encontro de EdC no Paraguai e, foi inspirador. Empresários que estão à muito tempo no mercado e também jovens que começaram a pouco compartilharam suas experiências de como é ter uma empresa de Economia de Comunhão.
No encontro, tive a impressão (e a certeza) que é possível sim, mesmo no mundo capitalista que vivemos, trabalhar, pagar as contas e ajudar as pessoas, viver em um mundo fraterno.

No encontro eu vi que a Economia de Comunhão é muito mais que destinar algum valor para ONGs, para alguém que precisa e/ou criação de homens novos. Percebi que é no dia a dia, é uma visão linda e concreta de amor para/com o mundo e com as pessoas. Independe se é fornecedor, cliente ou funcionário, não importa a função, importa que é um ser que precisa e merece ajuda.

Percebi que os alguns valores da EdC, mesmo antes de conhecer eu já praticava, como por exemplo uma simples entrega de camisetas, nem sempre é só uma entrega, pode ser alguém que precisa conversar ou de um rápido apoio. Também notei isso na prática quando trabalhei como designer em outra empresa de comunhão, a Cidade Nova, o clima é outro, o rendimento é maior e a gente fica com o coração mais leve. 

O encontro da Economia de Comunhão expandiu muito a minha mente, me fez ter contato com pessoas que trabalham com muita paixão por outras pessoas e pelas atividades. Para mim, foi divisor de águas, um pontapé inicial pra eu correr mais ainda atrás do meu sonho e saber que nesse caminho existem muitas maneiras de crescer, ajudar e abraçar pessoas e idéias.

Abraços, Dalila Araújo


quinta-feira, 19 de maio de 2016

Experimentando o amor puro

Decidi que nos próximos textos que irei redigir serão sobre experiências pessoais, então irei me apresentar rapidamente, assim nos tornaremos mais próximos e estabeleceremos um clima familiar.

Meu nome é Ana Paula, tenho 19 anos, moro em Dourados-Mato Grosso Do Sul, sou filha adotiva e tenho uma família maravilhosa: meus pais Kazuo e Eunice e meu irmão Kiichi de 13 anos. Bem esta é uma pequena introdução, espero poder partilhar com vocês um pouco da minha experiência de vida. E hoje quero falar um pouco da minha adoção.

A realidade de filha adotiva, nunca teve uma influencia sobre mim, pois desde criança meus pais sempre me diziam, e com certeza, da melhor forma, que eu era filha do “coração” e deixavam claro que a inexistência dos laços genéticos não interferiam no amor que eles tinham por mim. Compreendi que o verdadeiro amor é aquele que vem de dentro, meus pais me escolheram e então me amaram, consecutivamente penso que também os escolhi, pois é tudo o que eu pensava em ter, então os amo.

Meu pai me conta que às vezes eu perguntava: “Pai, se meu outro pai vir me buscar, você o coloca para correr? Não quero ir, vocês são meus pais!” Vejam o que o amor pode fazer com uma criança. Sei que o fato de meus pais terem me adotado ainda recém-nascida influenciou para que nossos laços fossem mais fortes e puros, porem eles poderiam ter escolhido não dizer que eu era filha adotiva, Pelo medo deste fato influenciar na minha vida. Entretanto, depois de um tempo, eu poderia acabar descobrindo e com certeza seria pior, mas o amor deles era tanto que tinha certeza que ao contar eu me sentiria ainda mais parte deles.

Ser filho adotivo é uma dádiva divina, pois é inexplicável como é tão forte os sentimentos envolvidos. Ter uma família é o bem mais importante para mim, meus pais foram construtores do que sou hoje, eles que me ensinaram as primeiras palavras, me ajudaram nos primeiros passos. Foram eles que lutaram para me proporcionar a melhor educação, melhor estrutura pessoal, lutaram para que eu pudesse ser uma pessoa totalmente feliz.

Devemos dar valor aos nossos pais, sejam eles adotivos ou biológicos, porque é tudo de mais precioso que temos na vida. São eles que dariam a vida por nós, renunciariam sua vida pessoal para conceber uma criança em seus braços e saber que é como uma folha em branco, que eles serão responsáveis por preenchê-la também. Se eles acertaram ou erram isso não cabe a nós julgar, pois tudo o que fizeram foi por amor. Até a próxima.



quarta-feira, 4 de maio de 2016

Manifesto Político

Senhores Vereadores,

Diante de um mundo marcado por uma crise de valores, de uma sociedade na qual o respeito e o diálogo cederam lugar à polarização das ideias, onde quem pensa diferente não é respeitado e a política não é mais vista em função do bem comum, nós, Jovens por um Mundo Unido, queremos manifestar nossa esperança e nossa dedicação na construção de um mundo melhor.

Se liberdade, igualdade e fraternidade foram os lemas da Revolução Francesa no século XVIII, e a liberdade e a igualdade se desenvolveram, a Fraternidade ficou esquecida. Hoje, queremos que a Fraternidade seja a protagonista da nossa história.

Relações humanas verdadeiras, respeito pelo pensamento do outro, intercâmbio entre as gerações, ambientes de trabalho dignos, diálogos interpartidários, manifestações de solidariedade, colaboração. Isto é Fraternidade, atitudes concretas que fazem do outro, o meu irmão.

Com base nisso, realizamos nesta primeira semana de maio, a Semana Mundo Unido, que visa resgatar todos esses valores, e que, segundo a Lei Municipal nº196 “tem como objetivos criar, entre os munícipes e, de modo especial, entre os jovens de Vargem Grande Paulista, uma opinião pública favorável a um Mundo mais unido, bem como difundir uma cultura de Fraternidade, promovendo valores como a paz, a solidariedade, a ética, a defesa da vida, a dignidade e os direitos humanos, a preservação do meio ambiente, a dimensão espiritual do homem, a partilha, etc.”.

Este evento ocorre no mundo todo, tendo como sede, em 2016, o Equador, país que passa por grandes dificuldades devido aos terremotos do mês de Abril. Com 7,8 de magnitude sísmica, mais de 600 pessoas foram mortas e mais de 12.000 ficaram feridas. Manifestamos aqui, também, nossa unidade para com eles.

Senhores vereadores, desejamos e esperamos que esta casa, e cada um dos senhores, possam ser instrumentos construtores da Fraternidade, para todos os cidadãos desta cidade.

Escola Jovens Por um Mundo Unido.






quinta-feira, 28 de abril de 2016

Surrealismo

Você jamais esperaria encontrar peixes no deserto 
ou encontrar pegadas de urso no fundo do mar.

Você jamais esperaria que comida caísse do céu
ou que na cozinha a lua fosse o seu jantar.

Você jamais esperaria briga por um mesmo objetivo
ou que as pessoas por tudo quisessem lutar.

Você jamais esperaria montanhas de gelo derretendo
ou que o nível de todos os oceanos fossem aumentar.

Você jamais esperaria perder as nossas florestas
ou que os animais selvagens perdessem o seu lar.

Você jamais esperaria ver o mundo em pé de guerra
ou que a liberdade fosse algo para se explorar.

Você jamais esperaria que o surrealismo virasse realidade
mas agora que é real, o que mais você quer esperar?









sexta-feira, 22 de abril de 2016

SAIKAI - Recomeçar

O Ano novo, a segunda-feira, o amanhã e o agora têm algo em comum, é o ato de recomeçar, uma oportunidade que renasce a cada dia. Cabe a nós abraçá-la com força e fazer cada minuto valer à pena, pois quando olharmos para trás, iremos apreciar cada momento com olhos novos.

Há momentos na vida em que tropeçamos em nossas limitações, em atitudes que podem refletir negativamente em nossa caminhada, mas, que cabe a nós decidir se teremos medo de encarar ou determinação para superar. Temos que observar nossos problemas sempre com positividade, porque assim iremos encará-lo de uma forma mais justa para nós.

Reviver excessivamente o passado nos ocasionará problemas físicos e/ou emocionais, e isso não é saudável para uma vida que tende a florescer. Todo passado deveria ser visto como um processo de amadurecimento pessoal, contribuindo para nosso crescimento de espírito e intelecto.

Pois bem, como diz a música “Se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi”, talvez este seja o segredo para uma vida um pouco mais saudável, saber apreciar as emoções que vivemos em todos os momentos, as que julgarmos necessárias para nosso aprendizado devemos nos embebedar sem medo e usá-las para recomeçar.


quarta-feira, 30 de março de 2016

Liberte

Às vezes começar algo novo pode ser bem difícil. Vivemos presos em conceitos e perspectivas que outro alguém já criou. Alguém antes de nós, antes de nossos pais, antes mesmo até de nossos avós. Alguém que de fato viveu tais realidades e perspectivas. Nascemos na inércia de um passado escuro, vivemos em um presente confuso e lutamos por um futuro satisfatório. Fazemos assim porque assim deve ser feito e somos livres para fazê-lo. Será?

Às vezes começar algo novo pode ser bem difícil, mas exemplos de pessoas que se esforçaram, que foram diretamente contra a correnteza em busca de algo que acreditavam ser melhor para a sua realidade não nos faltam. Eram pessoas livres. Causas para aderir não nos faltam. Pensamentos e ideias para compartilhar não nos faltam. O que nos falta é a liberdade. 

Às vezes começar algo novo pode ser bem difícil. Dentro de nossas mentes existem diversos condicionamentos internos que nos prendem e seguram. Somos vítimas de nós mesmos e vivemos simplesmente no reflexo de tudo aquilo o que cultivamos. Fazemos tantas escolhas a todo o momento. Escolhas essas que vão definir o que somos, para o que lutamos e qual é o nosso valor.

Às vezes começar algo novo pode ser bem difícil, porque diante de todas as escolhas que somos convidados a fazer no nosso dia a dia a liberdade não é uma prioridade. E eu não me refiro àquela liberdade rebelde, onde simplesmente “ninguém manda em mim e eu faço o que eu quero”. Esse é só mais um dos condicionamentos internos da nossa mente, uma falsa ideia que não é capaz de nos levar à plenitude. A liberdade que eu me refiro é aquela do amor, o amor que se faz um com o próximo e por ser tão puro também se faz recíproco.

Às vezes começar algo novo pode ser bem difícil, bem difícil mesmo, mas antes de olhar para fora, apontar os problemas e querer sair mudando tudo, é preciso olhar para dentro, apontar os problemas e aí sim sair mudando tudo. Precisamos ser o exemplo vivo do pensamento que queremos defender, que queremos espalhar e levar para frente. Somos o semblante de nossa mente, e apenas com ela em estado de clareza conseguimos ser autênticos em nossos ideais.

Às vezes começar algo novo pode ser bem difícil, mas assim que alcançamos a plenitude da liberdade somos capazes de mudar essa frase. E mais, somos capazes de irradiar o amor sincero para mudar esse mundo no qual não nos encaixamos.








Apresentação

A Escola Jovens por um Mundo Unido é uma experiência de seis meses para quem busca paz para si mesmo e para o mundo inteiro. Com base no amor fraterno, são desenvolvidas atividades teórico-práticas envolvendo espiritualidade, arte, esportes e ecologia. Tudo em um contexto multicultural proporcionando conhecimento para você colaborar com a construção de um mundo unido, junto com a gente.

História da escola

Localizada na Mariápolis, em Vargem Grande Paulista, a EJMU foi criada a partir do sonho de uma nova sociedade que viva o amor genuíno e concreto, com a intenção de contribuir para um mundo unido, a escola oferece apoio à formação integral da juventude a partir do matrimônio espiritual e cultural do Movimento dos Focolares.

Como participar?

A Escola Jovens por um Mundo Unido é dividida em duas partes ao ano, o primeiro semestre (6 de fevereiro à 30 de julho) contanto com o Projeto Amazônia e segundo semestre (9 de julho à 16 de dezembro) que segue com a Jornada Jovem.
Para participar, envie uma “Carta de Apresentação” de uma página no máximo, para ejmu@ginetta.focolares.org.br, de acordo com as seguintes orientações:
·  Fale um pouco de você, sobre sua experiência em grupos de jovens e/ou iniciativas coletivas;
·     Explique como tomou conhecimento da EJMU;
·    O que você gostaria de transformar na sociedade? Como a EJMU pode te ajudar nisso?

Hospedagem e alimentação

            Para despesas de hospedagem e alimentação no primeiro mês de participação EJMU, pede-se que cada jovem traga o equivalente à R$500,00 (quinhentos reais). As despesas dos meses seguintes serão cobertas com serviçoes prestados pelos jovens nas várias atividades laborais e educacionais (sem configurar vínculo empregatício) desenvolvidas na Mariápolis permanente. Vale dizer que as despesas do translado aeroporto/rodoviária – Mariápolis Ginetta na chegada e na saída também estão cobertas por este valor.